Como vai queridos aventureiros? Espero que esse fim de ano seja maravilhoso para todos vocês! O post de hoje será sobre Curva de Mana ou Mana Curve. Será explicado o que é e como ela deve ser usada ao seu favor. Vamos lá?
Mana é um recurso importantíssimo que aumenta a cada turno. Existe um padrão que faz com que os dois jogadores recebam sempre a mesma quantidade de “cristais de mana” por turno. Para equilibrar a mana usada, os jogadores precisam ter em seus decks um balanceamento de “custo de mana” para que não haja muitos momentos em que as cartas em mãos tenham um custo maior do que o de mana disponível.
Fazer um deck com uma boa curva auxilia o jogador a poder jogar mais cartas num mesmo turno, podendo ter um controle maior da partida ou do board/campo.
Provavelmente alguns jogadores já passaram por muitas situações em que em dado momento a mão fica “sem valor“. As vezes não se trata de não ter mais cartas na mão e sim de cartas que acabam tendo um valor quase nulo diante as demais opções e a única alternativa acaba sendo usá-las fora da “curva” e se a carta for de lacaio, acaba sendo jogada apenas para que o turno não tenha um valor pior do que jogar algo sem propósito algum.
Os problemas na curva de mana podem ter a seguinte origem :
- Na hora de montar o seu deck, você escolhe erroneamente cartas pelo seu valor “singular”. Por pensar: Nossa o poder dessa carta é incrível! Então você coloca no seu deck e nunca chega a usá-la. Isso costuma acontecer com tech cards e lendárias. O excesso de lendárias sem propósito as vezes é perigoso.
- No Mulligan você escolhe cartas com valor isolado e acaba fazendo um early game ruim.
- Você coloca muitos lacaios de custo alto no deck e não consegue impor presença de campo no early game, prejudicando assim todo o andamento do jogo ou você morrendo antes mesmo do turno 5.
- Mesmo seu deck se tratando de um deck controle, ele necessita ter uma presença para o early game porque ao chegar ao late game que é onde você terá uma força maior, o controle de campo já estará estabelecido para o oponente e será tarde demais para recuperá-lo.
Se o que eu citei acima têm ocorrido com uma frequência grande com alguns de vocês, é hora de tirar um tempo e dedicar aos estudos de deck e tentar encontrar uma solução para os “Replaces” no seu deck.
Começando a entender sobre escolhas…
Os exemplos estão discrepantes, certo? Mas alguns jogadores na hora de montarem um deck mais básico acabam por fazer exatamente isso. Escolhem extremos. Montam um deck com a curva inconsistente, onde terá muitos turnos em que a opção de jogada boa será: NENHUMA porque fez escolhas “altas” e erradas.
Se for olhar isoladamente para o Infiltrador Worgen e o Lorde de Arena, é óbvio que o Lorde é mais forte, mas lembre-se… isoladamente. Entretanto um deck é composto por 30 cartas e você precisará fazer elas terem sinergia entre si ou pelo menos que a mana de todas elas montem uma “curva” boa, onde a base e o complemento do deck estão em equilíbrio e você terá como jogá-las de forma eficiente turno após turno. Parece difícil, mas não é!
É só ter uma noção de que uma partida é classificada em 3 momentos:
- Early Game (começo de jogo)
- Mid Game (meio do jogo)
- Late Game (final do jogo)
Em cada momento/etapa do jogo, está classificado um tipo de ação que se pode ter.
- No early game não é comum usar drop alto (algumas circunstâncias são especiais e é possível ter lacaios de drop alto no começo do jogo). Por isso é preciso garantir que o deck possua algo para ser usado neste momento.
- No Midgame é possível escolher usar mais lacaios do early game ou ter lacaios da curva mediana que no caso são lacaios de custo 4 e 5, que já são lacaios mais difíceis para trocar e um corpo melhor que os drops baixos.
- No Late Game é preciso manter força e consistência. As vezes lotar o campo de lacaios de custo baixo já no final do jogo será um prato cheio para uma remoção em área. Qualquer deck que tenha como objetivo estar vivo ou quase ganhando no late game de uma partida precisa estar preparado para sobreviver à esse momento. O corpo dos lacaios usados nesta etapa precisam ter vida suficiente para sobreviver às investidas do oponente.
Deck e exemplo de uma curva de mana
O paladino de segredos tem uma curva “exagerada” no drop 1 por causa dos segredos, mas sabemos que o ideal é que não tenhamos que ativar um a um os segredos, o Desafiante Misterioso que é o responsável por isso. Se trata de um deck que tem um early game e um midgame mais forte para estabelecer um controle do board, no Late Game ele finaliza com lacaios extremamente potentes como Desafiante, Kabum e Tirion. O deck é totalmente montado numa estratégia e a curva dele te possibilita a sempre ter inúmeras possibilidades a cada turno.
Os primeiros 4 turnos já dão uma grande ideia sobre como será o desenrolar da partida e fazer pressão nesses turnos estabelece uma posição melhor ou igual a do oponente. E tudo isso tem uma qualidade melhor quando a curva de mana é seguida e respeitada. Planejar com antecedência o que irá evocar, em que ordem e o porquê é um começo para “curvar” bem.
Prepare as melhores jogadas com a sua curva de mana, faça com que todos os turnos sejam “redondos” com um aproveitamento máximo.
Na imagem acima o oponente no primeiro turno usou “a moeda” e colocou minirrobô blindado em campo, no turno 2 colocou outro minirrobô blindado e no turno 3 usou preparação de batalha.
Ele usou corretamente a curva, mas por que ele foi punido?
Por que o oponente dele (no caso eu), já estava preparada para isso e arquitetei as minhas jogadas até o turno 4 para que fosse possível retirar o controle do “board/campo” dele e voltasse ao jogo com uma vantagem maior.
Nos turnos anteriores ele retirou meus lacaios com o robô 2/2 o que fez com que o robô perdesse o escudo divino, o que deixou seu campo desprevenido e um prato cheio para a consagração. O valor da curva de mana não deve ser tirado levando em consideração apenas o turno em questão.
Se você tiver jogando de paladino contra outro paladino, Não use preparação de batalha no turno 3 😀
Aprenda a escolher melhor na tela de Mulligan, escolher um drop alto só porque é uma carta extremamente forte não fará diferença até que o turno em que ela será usada chegue. A menos, claro que seja a carta CORAÇÃO do deck, como por exemplo Desafiante Misterioso e Reno.
Pense na jogada do turno a seguir para não sobrar cristais de mana caso haja uma jogada melhor.
E é isso pessoal! Espero que as dicas tenham servido e se precisarem de mais alguma coisa, só falar nos comentários! Beijinhos pra vocês e nos vemos no ano que vem! ♥
Imagem de Destaque: Mentalmars.com